Neste sábado (21) o piloto Sérgio Sette Câmara (Banco Mercantil do Brasil | Tear Têxtil | Aethra | ART), de Belo Horizonte, disputou a segunda rodada do Campeonato Mineiro de Kart no Kartódromo RBC Racing, na cidade de Vespasiano, região metropolitana mineira.
Mais uma vez com os chassis ART e o apoio técnico da equipe Sabiá Racing o piloto desenvolveu um grande trabalho ao longo da semana e comprovou, mais uma vez, que é um dos mais velozes pilotos de sua categoria no país.
Competindo na classe Sprinter, que reúne Graduados, Novatos e Juniores (classe de Serginho) o seu desafio era ainda maior, pois, tinha que se mostrar competitivo diante de adversários mais velhos e mais experientes.
Este fato não abalou a confiança de Sette Câmara e, com o tempo de 53s780 ele registrou o sétimo tempo na sessão classificatória. Longe de ser o esperado pelo piloto ele sabia que poderia extrair muito mais de seu equipamento então, seguiu de cabeça erguida para as duas corridas.
Na primeira prova, antes mesmo da primeira curva, um acidente logo à frente de Serginho o obrigou a ir para a parte suja da pista e, com isso, caiu para o último lugar do pelotão. Então, muito concentrado, o piloto passou a imprimir um ritmo alucinante e, a cada passagem pela torre de cronometragem, registrava a volta mais rápida da prova. Um a um Sette Câmara foi “atropelando” seus concorrentes até que recebeu a bandeirada na quinta posição.
Na segunda corrida do dia, porém, a história foi um pouco diferente. Com os pneus já desgastados da primeira bateria o piloto e sua equipe optaram por fazer pequenas mudanças no ajuste do kart visando melhor o rendimento para a nova condição dos pneus. Após uma boa largada, porém, o kart de Serginho não mais apresentava o bom rendimento da primeira bateria e, com isso, o piloto não conseguia mais se aproximar dos líderes. Mesmo assim, fazendo o que o equipamento lhe permitia, o piloto permaneceu na pista e seguiu até o final quando recebeu a bandeirada na sexta posição.
“Foi um final de semana de muito trabalho. Começamos com um kart que não era o mais veloz, trabalhamos muito em acerto das coisas e, na primeira bateria, realmente, o kart “voava”. Porém, na segunda prova, com os pneus mais desgastados, não conseguimos deixar com o melhor rendimento e, assim, não conseguia me aproximar dos líderes. Foi ruim pela corrida, mas, muito bom do ponto de vista do trabalho. Saímos de uma condição de acerto ruim e conseguimos evoluir o kart até ficar excelente. O chassis da ART realmente é muito bom e, cada vez mais, estou melhor adaptado ao conjunto”, finalizou o piloto de 13 anos.
Fotos: Flávio Quick