Após se classificar em P10 para a primeira corrida, piloto teve a oportunidade de competir pela primeira vez com pista molhada
Neste fim de semana prolongado o Autódromo de Hockenheim, na Alemanha, sediou a segunda rodada do Campeonato Europeu de F3. 35 pilotos de todas as regiões do planeta se reuniram na tradicional pista para as disputas da quarta, quinta e sexta etapas da temporada 2015. Fazendo a sua primeira temporada no Campeonato, pela equipe Motopark Academy, o piloto brasileiro Sérgio Sette Câmara (Banco Mercantil do Brasil | Lalubema) viveu um fim de semana de muito aprendizado.
As atividades tiveram início ainda na quinta-feira quando, com pista seca e tempo firme, os pilotos participaram dos dois treinos livres oficiais e da primeira tomada de tempos. Sette Câmara, com sua dedicação e persistência de sempre, mostrou que estava preparado para a rodada e, diante de adversários com até mesmo cinco temporadas no Campeonato, conseguiu registrar o décimo tempo para a largada da primeira corrida.
Satisfeito com a posição conquistada o piloto seguiu concentrado para as próximas atividades, que seriam a segunda classificação (válida para as corridas dois e três) e a primeira corrida, que foi disputada ainda na sexta-feira, dia primeiro. O que Sette Câmara não podia imaginar, porém, era a grande dificuldade em se pilotar um carro da F3 em pista molhada, principalmente diante de um grid tão competitivo. Resultado disso foram dois resultados indesejáveis para a largada das corridas de sábado e domingo quando ele teria de partir nas posições 25 e 32 respectivamente.
Ciente de sua condição de aprendiz, mas, sem perder o espírito de competitividade, o mineiro acelerou para a primeira corrida partindo da quinta fila. Foram três corridas onde acima de tudo Sette Câmara acumulou quilometragem e conhecimento do equipamento em condições de pista molhada. Mesmo tendo saído da pista em uma das provas ele conseguiu voltar e terminar as três corridas em 18º, 25º e 27º.
“Comecei este fim de semana bastante feliz com os resultados dos treinos e da primeira tomada de tempos. O carro estava perfeito em pista seca e eu me adaptei bem ao traçado. Infelizmente a gente não esperava tanta chuva no decorrer das atividades o que, literalmente, me jogou um balde de água fria. Eu nunca tinha andado na chuva com este carro nem com estes pneus Hankook. Fiz o meu melhor para me adaptar e conhecer as reações do carro. Certamente, em uma próxima oportunidade, terei a possibilidade de andar melhor. Faz parte do aprendizado”, comentou resignado o piloto.
Fotos: Flávio Quick – Divulgação